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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Resgatando a Cruz na espiritualidade evangélica

(Conteúdo das palestras que o Bispo José Ildo dará na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Marília, 10 e 11 de Junho de 2004, sobre o tema: "Resgatando a Cruz na Espiritualidade Cristã – Cruz e liderança Cristã") Gálatas 2:19 "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo;" Gálatas 6:14 "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." Introdução : Debate: Cruz X crucifixo Não é de hoje que a cruz é considerada o maior símbolo do cristianismo entre católicos e protestantes em geral, excetuando-se uma minoria extremista que vê na cruz um objeto de idolatria. Mas existe um debate entre católicos e protestantes em torno do crucifixo, ou seja, cruz com Cristo Crucificado comum entre os católicos e a cruz vazia defendida pelos evangélicos. Não quero aqui sair em defesa do uso do crucifixo,

O desafio do cristianismo frente à esta sociedade de Consumo

Por Bispo José Ildo Swartele de Mello Hoje, vivemos numa sociedade de consumo, antes, o que tínhamos era uma sociedade de produção, onde se exigia muita abnegação e renúncia em prol da produção e também da construção da própria felicidade, realização e prazer que eram adiados para um tempo futuro ou de aposentadoria. Foi àquela sociedade que Freud se reportou. Mas na tentativa de combater um extremo de repressão, acabamos mergulhando num extremo oposto, num mundo do "não se reprima!", "experimenta!", "No limit!"...  Portanto, na sociedade atual de consumo, o que predomina é o individualismo e o hedonismo. Não existe disposição para se adiar nada. Os próprios pais procuram satisfazer todos os desejos dos filhos, que acabam não aprendendo a lidar com frustrações e "nãos".  As propagandas, que são o pulmão deste sistema, criam novas "necessidades" e nos falam de uma vida plena de satisfação imediata, tipo êxtase proporcionado

As Duas Testemunhas do Apocalipse

Quem são ou o que representam as Duas Testemunhas de Apocalipse 11? Muitos dizem que são Enoque e Elias, visto que são os dois únicos personagens do Antigo Testamento que não experimentaram a morte. Mas você deve observar que não há nada no texto que sugira Enoque. Enoque não era profeta e o autor de Hebreus (11:5) diz que ele foi transladado para não ver a morte como um prêmio por ter andado fielmente com Deus, ou seja, a razão que disto nada tem a ver com ter de retornar a terra como testemunha para ser morto futuramente. E os prodigios realizados pelas Duas Testemunhas apontam muito mais para Moisés e Elias que foram instrumentos de Deus para transformar água do rio em sangue e fazer o céu parar de chover. Mas, a respeito de Elias, devemos lembrar que Jesus afirmou que ele já veio na pessoa de João Batista, que foi brutalmente assassinado por Herodes: "Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele q