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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

6 visões de Isaías 6

(Is 6.1-8) 1. Visão do caos Isaías vive num contexto de verdadeiro caos espiritual, que ele começa a descrever já no primeiro capítulo: “Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel e voltaram para trás... toda cabeça está doente e todo o coração enfermo... A vossa terra está assolada, as vossas cidades consumidas pelo fogo; a vossa lavoura os estranhos a devoram em vossa presença” (v.4-7); O próprio culto estava contaminado: “Não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene” (v.13). Era um período de profundo declínio moral e espiritual (3.5-26). A idolatria tomava conta do cenário religioso (2.18); o rico oprimia o pobre; “cada um deles ama o suborno” (1.23), homens e mulheres negligenciavam suas famílias em busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados e interesseiros (5.7-12,18-23; 22.12-14). A última frase do capítulo 5 é um resumo

Mensagem aos Pastores

Baseada nas Parábolas do Reino de Mateus 13 Primeiramente, gostaria de falar do alto privilégio que temos de servir como semeadores do Evangelho do Reino. Deus poderia ter escolhido qualquer outra carreira para o seu Único Filho, mas quis que ele fosse um missionário pregador do Evangelho e Pastor de Ovelhas neste Mundo que é o Campo do Senhor (Jo 3.16; 10 e15). Não há carreira mais elevada! Ainda que o mundo a menospreze, saiba sempre que, aos olhos de Deus, não há função mais importante e prestigiada! A vocação pastoral é algo sublime! Honremos este chamado para seguir os passos e o ministério de Cristo com a gana que é lhe é devido. Façamos isto com devotado amor e entusiasmada alegria! Fomos chamados para semear e para cuidar para que a lavoura produza muitos frutos. Jesus nos designou para dar frutos e quer que estes frutos sejam permanentes (Jo 15.16). As Parábolas do Reino mostram que a boa semente do Reino germina, cresce e produz muitos frutos. Mas existem os inimigos da lavou

A conversão de Zaqueu (Lc 19)

A conversão de Zaqueu é um dos episódios mais célebres da Bíblia. Zaqueu tinha uma péssima fama em Jericó por ter enriquecido ilicitamente através das práticas de extorsão e cobrança de propinas no exercício do alto cargo de chefe dos cobradores de impostos. Os publicanos eram considerados traidores do povo, pois estavam a serviço do Império Romano que subjugava os judeus. Portanto, Zaqueu, o corrupto chefe dos publicanos, era provavelmente o mais odiado cidadão de Jericó. Sendo muito rico, Zaqueu tinha tudo aquilo que o dinheiro pode proporcionar, mas, mesmo assim, não estava satisfeito, pois chegara a conclusão de que as riquezas, conquistas e prazeres desta vida não podiam preencher o vazio de sua alma, que ansiava por algo bem superior. Este anseio por transcendência é uma experiência universal que se deve ao fato de termos sido criados por Deus e para Deus (Cl 1.16). Sendo assim, quem tem vocação para o Eterno, não consegue mesmo satisfazer-se plenamente com conquistas e experiên

A Libertação do Endemoniado Gadareno (Mc 5.1-20)

A Libertação do Endemoniado Gadareno ‏ A Libertação do Endemoniado Gadareno (Marcos 5:1-20) Mensagem do Pr. José Ildo Swartele de Mello Um contraste entre a obra do demônio e a de Cristo É notável o contraste entre a obra do demônio e a de Cristo na história da libertação do endemoniado gadareno registrada em Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39. Aquele que antes andava sempre inquieto e aflito (Mc 5.5) agora é visto sentado aos pés do Principe da Paz (Mc 5.15). Ele que havia perdido a honra a ponto de andar despido (Lc 8.27), agora é visto vestido, com sua dignidade restaurada (Lc 8.35). Este que dera lugar ao maligno a ponto de enlouquecer (Mc 5.2-5), agora é visto em perfeito juízo (Mc 5.15). O homem que feria a si mesmo e a todos ao seu redor (Mc 5.4-5), e que era impelido para o deserto por espíritos malignos (Lc 8.29), agora, pode regressar ao convívio de seus familiares e amigos que ficam impressionados com a sua transformação (Mc 5.19-20 e Lc 8.39). Infel