Por Ildo Mello
O cristão não pode pura e simplesmente descansar na graça da salvação. Vivificado pelo Espírito, precisa agora dedicar-se a produção dos frutos do Espírito. Paulo exorta os crentes a desenvolverem sua salvação com temor e tremor (Fp 2.12), e Pedro faz o mesmo no início de sua última carta às Igrejas.
O Apóstolo Pedro, primeiramente, ressalta o que Cristo fez por nós (2Pe 1.4):
(1) Suas preciosas e mui grandes promessas;
(2) Participação da natureza divina;
(3) Libertação da corrupção das paixões que há no mundo.
Os crentes, que foram feitos participantes da natureza divina e foram libertados da corrupção do pecado, ainda vivem em um mundo real repleto de conflitos, tentações e desafios. A vigilância contínua e o empenho para viver de modo digno do Evangelho se fazem necessários para a manutenção da fé e para o crescimento na graça.
A vida e o crescimento cristãos são uma experiência cooperativa, onde Deus faz para o homem o que ele não pode fazer por si mesmo, cabendo ao homem, agora, capacitado pelo Espírito, empenhar-se no desenvolvimento de sua salvação, completando sua fé com a prática destas sete virtudes do Espírito mencionadas pelo Apóstolo Pedro:
(1) virtude de caráter moral;
(2) conhecimento, discernimento espiritual e prático;
(3) domínio próprio para agir com moderação e resistir as tentações;
(4) paciência diante das provações;
(5) piedade, vida devocional, nutrindo um bom relacionamento com Deus;
(6) bondade fraterna, as boas relações com os irmãos;
(7) amor, a maior de todas as virtudes cristãs.
Pedro diz que somente assim é que o cristão poderá evitar o grande risco de se tornar infrutífero e cego espiritualmente e de cair da fé (2Pe 1.8-9; 2.20-22; 3.17; Jo 15.1-6). Em vista desta trágica possibilidade, Pedro conclui este parágrafo com uma forte exortação: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (2Pe 1.10–11).
Introdução Os pré-tribulacionistas afirmam que Deus não permitirá que a Igreja sofra no período da Grande Tribulação. Mas, não existe nenhum versículo bíblico que ensine que a Igreja não passará pela Grande Tribulação e nada existe também na Bíblia sobre uma Segunda Vinda de Cristo em duas fases ou etapas, separadas por sete anos de Grande Tribulação, e também não há nada sobre um arrebatamento “secreto”, pois não há nada de secreto e silencioso nos relatos que descrevem o arrebatamento da Igreja ( 1Ts 4.16-17 ; Mt 24.31 ). Outra incongruência deste ponto de vista é a ideia de um arrebatamento para tirar a Igreja e o Espírito Santo da Terra antes da manifestação do Anticristo. Se este fosse o caso, o Anticristo seria anti o quê? Anticristos são falsos profetas que já atuavam no mundo nos tempos mais primitivos da Igreja. Não devemos confundir Anticristo com a Besta ou Bestas Apocalípticas. Todas as menções ao(s) Anticristo(s) aparecem nas epístolas joaninas e dizem respeito
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